Homenagem Rodrigueana
Grace era uma moça séria. Seríssima. Nunca tinha amado ninguém além do seu marido. batata!
Ele, Jorge, por sua vez, era muito calmo, pacato, ia do trabalho pra casa, de casa para o trabalho, exceto nos dias de FlaFlu, quando ia com seu irmão, Jonas, ao maracanã, tomava uma, somente uma cerveja e voltava para casa, pros braços de Grace, mulher dos seus sonhos.
Desde pequeno era apaixonado por Grace. Eram vizinhos, cresceram juntos.
Grace sempre foi linda, branca, pálida, quase etérea.
A janela do quarto de Grace dava pro banheiro de Jorge e ele sempre pensou em como seria olha-la pela fresta, mas nunca teve coragem.
Sempre imaginou-a nua, branca, quase cor de rosa, mas nunca ousou olha-la.
Vinte anos depois, após sonhar com ela diariamente, tocou em sua casa e pediu-lhe a mão.
Grace jamais imaginara que aquele rapaz sério, que nunca a olho-la nos olhos, poderia pedir-lhe em casamento.
Até desconfiava do seu olhar pela fresta da janela, pois sempre tinha a sensação de ser olhada, mas nunca pensou que ele a amava.
Extremamente lisongeada, aceitou e sonhou numa casa com geladeira amarela e vasos de cristal.
Um mês depois se deu o casório, simples mas muito delicado e com deliciosos salgados.
Jonas, o irmão de Jorge, viera especialmente dos Estados Unidos, onde estava há 5 anos, para abençoar a união.
Assim foi feito. Muito feliz, Grace não conseguia pensar em nada, além da sua casinha e seus vasos de cristal.
Jonas porém tomou um susto ao olhar os olhos de Grace e lembrar que cansou de ve-la tomando banho e como sonhava com ela... Jorge nem sequer desconfiava.
No dia seguinte a festa de casamento Jonas foi a casa do noivos para despedir-se.
Ding-dong
Grace: Olá Jonas, como vai? ah, o Jorge foi na padaria comprar uns pães quentinhos, porque não fica para lanchar conosco?
Jonas: ah..Certo, mas... amanhã estou de volta á América...gostaria de dar uma volta pela vizinhança para despedir-me. Me acompanha?
G: sim, porque não? só vou pegar minha sombrinha... certo, vamos.
Enquanto andavam pela vizinhança Grace era capaz de sentir a respiração de Jonas.
Sentia, exalando dele, um cheiro forte que nunca tinha sentido antes. Que será isso?
Esse calor, essa ansiedade...
Permitiu-se roçar levemente seu braço e, logo após, segurar sua mão.
Jonas tentou esquivar-se, mas não conseguiu, queria aquilo há tanto tempo...
Em meio ao desejo e ao susto daquele turbilhão de emoções até então inexistentes, Grace tomou Jonas pelos pulso, segurou sua nuca e deu-lhe um beijo intenso e molhado.
Começou a tira a blusa de seda branca, quando Jonas tentou impedi-la lembrando que era seu cunhado.
Porém ele também não podia se controlar.
Tentando tomar uma atitude honrosa, segurou Grace pelos braços, e afirmou-lhe: está bem, mas apenas desta vez!
E Grace concordou, pois sabia que se ele a provasse uma vez jamais a deixaria.
oba!!! virou blogueira rsrsrs
ResponderExcluiré seu o conto? rodrigueana total vc hein? gostei babe
bjao