A saída é a seguinte:
Dar as mãos e colo pra minha menina, como dou pra tantas crianças que atendo.
Sou tão maternal para o outro - Tenho que ser também pra mim.
Isso significa aceitar meu lado "mulherzinha"e romântico e perceber que o mesmo vai muito além dos vestidos floridos e esvoaçantes.
"Perder o controle" dos sentimentos e me permitir sofrer, eventualmente chorar numa perda, admitir a perda... chorar feito mulherzinha... sem ter que partir pra uma nova batalha. Simplesmente viver o luto resignadamente até que ele passe.
A partir de agora, e para sempre, vou andar de braços dados com a minha menina linda, de olhos brilhantes;
vou segurar forte na sua mão e dizer pra ela que "tudo bem tomar um fora."
Que: "Se cair, levanta!"
Vou contar pra ela que: "a vida é assim mesmo e que a gente não pode ter controle de tudo."
A partir de hoje e para sempre, vou levar minha menina de olhos brilhantes e sorriso puro para passear.
Vou lhe contar que o Amor vale a pena, mesmo quando parece que não.
Vou dizer para ela que, quando a gente se machuca, é tempo de parar e cuidar da ferida para aprender sobre a queda - porque quedas são fundamentais para seguir adiante.
Vou dar os braços para ela - minha menina - e nunca mais largar, porque ela, minha criança, minha mulherzinha, aquela que me faz chorar, aquela que me faz parecer frágil (e que por isso eu as vezes finjo que não existe) é, dicotomicamente, a MINHA MELHOR PARTE,
A minha maior força,
a fonte da minha vitalidade,
o meu centro.
Vamos juntas, agora.
Ela e eu.
In;
Yin & Yang
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